Com as revoluções inglesas no século XVII a burguesia ascendeu ao poder político. Com a mentalidade capitalista no governo, a Inglaterra sofreu profundas transformações na produção. Passou do artesanato (modo de produção feito por apenas um artesão) para a manufatura (divisão do trabalho para vários artesãos, ainda feito a mão), e mais tarde deu lugar a maquinofatura que era a produção por máquinas, desenvolvendo a indústria têxtil.
Diversos fatores contribuíram para o pioneirismo inglês no desenvolvimento industrial. Dentre eles, citamos:
• Acúmulo de capitais através de acordos comerciais;
• Hegemonia marítima (a Inglaterra possuía a maior e melhor navegação marítima do mundo);
• Estado liberal e liberalismo econômico (a economia era regida por um conjunto de leis naturais que não necessitavam do intervencionismo estatal pra funcionar);
• Cercamentos (o desenvolvimento industrial estava baseado na área têxtil, portanto, a matéria-prima era a lã. Os cercamentos foram criados para proteger os rebanhos);
• Produção de alimentos para a população não-rural;
• Criação de excedentes de trabalho – mão de obra (isso favoreceu o êxodo rural, já que os camponeses iam para as cidades trabalhar nas fábricas);
Etapas da Revolução
1760 – 1850: Apenas na Inglaterra, produção de bens de consumo (não duráveis), utilização da energia a vapor.
1850 – 1900: Expansão além da Inglaterra, bens de produção (duráveis), concorrência (já que a revolução alcançou outras nações), utilização da eletricidade e petróleo.
1900 – 1970: A revolução chegou aos demais continentes devido as multinacionais que se instalavam nos países mais pobre em busca de mão de obra barata e matéria-prima abundante, utilização da robótica e energia nuclear.
Pós 1970: avanço com a globalização.
Consequências
• Revolução nos transportes;
• Urbanização;
• Ampliação do mercado consumidor;
• Aprimoramento da produção através das teorias do Taylorismo (economia de tempo e máximo de produção) e do Fordismo (produção em série, com objetivo de consumo em massa).
Devido a algumas complicações no setor proletário (trabalhadores) foram criados movimentos operários:
Ludismo: Operários destruíam as máquinas das fábricas.
Cartismo: Reivindicavam diminuição da jornada de trabalho, extinção do trabalho infantil, salário mínimo, etc.
Sindicalismo: Representação dos trabalhadores; conseguiu leis trabalhistas, etc.
Nesse contexto que se passou a defender a criação de uma sociedade mais justa, menos desigual e menos miserável.
Fonte: Pré-Vestibular UNO, Editora Moderna, módulo 4, páginas 7-11;
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